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2 de mar. de 2010

PATRUS CONTINUA EM CAMPO

Por Geraldo Elísio

“Não deve fazer-se pela via da lei o que pode fazer-se pelos costumes”. Montesquieu

Engana-se quem acredita que o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, tem preferência pelo Senado da República, deixando o campo aberto para outros pretendentes ao Palácio da Liberdade. Ele é sério candidato ao governo de Minas Gerais.

O que ocorre é que o ministro Patrus coloca acima de suas pretensões pessoais o destino da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o projeto nacional do Partido dos Trabalhadores – PT – envolvendo a sucessão presidencial de Lula.

Assim, se o vice-presidente da República José Alencar se julgar em condições de disputar a sucessão de Aécio Neves, não será ele Patrus Ananias que irá se transformar em obstáculo. Da mesma forma, caso Alencar prefira outras alternativas e deixe o campo aberto para o ministro das Comunicações, não será de Patrus que Hélio Costa poderá dizer que “havia uma pedra no meio do caminho”.

Disciplinado, cônscio de seus deveres e obrigações, o ministro Ananias goza da simpatia até mesmo daqueles que não têm simpatia pelos petistas. E só nas hipóteses configuradas acima, desde que isto venha a beneficiar Dilma, aceitará uma candidatura a vice- governador, o que no âmbito do PMDB é visto como altamente positivo. Da mesma forma que aos olhos de José Alencar esta perspectiva soa como música.

A cada dia que passa fica mais claro que o ponto central da questão é a eleição da ministra Dilma Rousseff pára suceder a Lula e dar continuidade às conquistas petistas. O chamado lumpesinato não demonstra insatisfação visível. A classe A (o que de certa forma preocupa, mesmo o sistema democrático comportando o atendimento de todos) também não tem o que reclamar. Resta a classe média sufocada e os aposentados, uma pedra no sapato de qualquer candidato. Aliás, sobre eles a ministra Dilma Rousseff ainda nada falou.

Quanto à possibilidade do deputado Virgílio Guimarães vir a ser candidato a vice do PT numa eventual aliança com o PMDB de Minas, não é impossível porque este vocábulo não existe em política, mas é pouco provável em função dos graus de risco que oferece, notadamente num momento de crise econômica que queiram ou não, gostem ou não, infelizmente existe. Atingindo também o Brasil emergente onde um pacote de biscoito a mais ou a menos que o cidadão possa comprar no final do mês, tem influência no resultado eleitoral, fazendo dos supermercados, ainda que sem querer, os maiores cabos eleitorais.

Se é verdade que o mineiro trabalha em silêncio, a paciência tem favorecido Patrus Ananias.

Este espaço é permanentemente aberto ao democrático direito de resposta a todas as pessoas e instituições aqui citadas.
Geraldo Elísio escreve no "Novo Jornal". Prêmio Esso Regional de jornalismo, passado e presente embasam as suas análises

Um comentário:

Anônimo disse...

Lunga,
Será que vale a pena o PT apoiar o Helio Salgado? Ora,ora..convenhamos,o partido Do Helio Salgado procura uma forma de se fortalecer com a eleição do senador e futuro ex-senador pra poder usar como barganha com a Dilma,e tá fazendo uma tremenda chantagem com o PT de Minas.Todo o trabalho do Patrus e sua dedicação tão indo pro espaço,o que estão fazendo com ele,tudo em nome da Dilma,é uma trmenda de uma traição ao pessoal que carregou Lulla nas costas ao longo de 20 anos.Lulla no alto de seu egocentrismo passa por cima de toda uma obra,para somente satisfazer sua vontade pessoal.Pelo andar da carruagem,acredito que os companheiros dirão: Voto na Dilma e faço campanha.Quanto ao Costa....quem pariu Mateus que o carregue!