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8 de jul. de 2010

Braulino é reeleito coordenador Geral da Rede Cerrado

Arquivo CAA/NM
A Rede Cerrado, articulação que congrega mais de 300 instituições da sociedade civil organizada que atuam na promoção do desenvolvimento sustentável e na conservação do Cerrado realizou eleição do Conselho Consultivo, Coordenação Geral, Tesoureiro e Secretaria Executiva. Durante os dias 6 e 7, Brasília-DF foi palco de debates, discussões, análise dos processos, dificuldades e avanços da articulação. O Conselho Consultivo tem 15 entidades, já a coordenação geral tem cinco.
Braulino Caetano dos Santos do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA/NM) foi eleito Coordenador Geral. A Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado (Mopic) vice-coordenador; o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) secretaria executiva; A Fundação Pró-Natura (Funatura) Tesouraria.
Braulino, conhecido como Chico Mendes do Sertão, é pela segunda vez consecutiva eleito para representação dos povos do cerrado na diretoria da Rede. Neto de índios e quilombolas teve seis irmãos e perdeu o pai aos quatro anos. Todos nasceram num rancho de sapé. Um dos irmãos foi embora aos 19 anos para o Mato Grosso e nunca mais foi localizado.
Ao longo de sua vida traz na bagagem, muita historia de luta. Dos sete aos 32 anos viveu numa fazenda com sua mãe depois da perda do pai, que faleceu por falta de atendimento quando acometido de doença de chagas. Época onde foi escravizado. Trabalhava e nunca recebeu pelos serviços prestados. Nesse período, encontrou sua esposa. Casou-se com uma professora que lecionava na região de Montes Claros.
Por volta de 1988, ele foi convidado a participar da criação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Montes Claros.
“No começo, fiquei preocupado, pois nunca estudei. Sempre tive que trabalhar para sustentar a mim e minha família. Aceitei o convite e fui eleito secretário. Eu desenhava as atas e chegava a nossa casa, minha esposa escrevia. Depois da experiência de dentro do Sindicato, fui além. Assumi as articulações fora de Montes Claros. Ia a Brasilia-DF sempre em movimentos sociais. Conheci Chico Mendes, Manoel da Conceição e várias personalidades do Brasil -, finaliza.
Depois de muita experiência e de conhecimento do que acontecia no Pais, Braulino diz que se revoltou com os processos políticos. Mas foi alertado que com violência nada seria resolvido. Foi então, que ele decidiu JURAR BANDEIRA para defender sua pátria e seu povo.
O agricultor familiar e extrativista faz parte de vários conselhos nacionais, dentre eles a Comissão Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais onde representa os povos do cerrado. Contribui para a implantação de vários conselhos e articulações.
Santos diz que suas bandeiras principais, a partir de agora, são a criação de uma faculdade de agroecologia no Norte de Minas e a efetiva instalação do Solar dos Sertões.
“O casarão será transformado num espaço de promoção da cultura dos povos e comunidades tradicionais” , finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação - CAA/NM

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