Processado por desvio de dinheiro e superfaturamento de obras públicas, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) cobrou ontem (14) penalidades “severas” a sonegadores de impostos e acusou o Banco Central de ser leniente na fiscalização do sistema financeiro.
“No Brasil, dificilmente um sonegador cumpre pena. Quando paga a dívida, o processo penal é arquivado. Vamos propor projeto de lei com penas severas para infratores, como nos Estados Unidos, mas acompanhado de sugestão ao governo de um Refis definitivo”, declarou.
Em seu primeiro discurso no retorno à Câmara, após 20 anos de afastamento, Maluf também classificou a economia feita pelo governo para o pagamento de juros como “escravidão”. “O que é superávit primário? Um nome pomposo para sinônimo de escravidão. Escravidão do Brasil aos banqueiros, que dominam e aplaudem as decisões do Copom e do Banco Central”, afirmou. Apesar da crítica, o ex-prefeito, mais novo aliado do Planalto na Câmara, defendeu o governo Lula: "O Brasil de hoje está melhor do que aquele de cinco anos atrás. A inflação encontra-se sobre controle e a dívida externa equacionada".
Maluf avisou aos poucos deputados presentes que faria uma "afirmação polêmica”: "Rejeita-se o produto pirata. Mas quem é o pirata? Não é o trabalhador que nega-se a ser bandido, seqüestrador, traficante, que fica 12 a 14 horas por dia no calor, frio ou chuva vendendo sua mercadoria por índice 10".
De acordo com o deputado, o verdadeiro pirata é o "indiferente" ao problema dos "impostos pornográficos, direitos autorais altíssimos e lucros exorbitantes das multinacionais".
Em 2005, o ex-prefeito paulistano esteve preso durante 40 dias, coisa que não teria ocorrido se estive no exercício do mandato, já que o parlamentar só pode ser preso em flagrante. Maluf é processado por superfaturamento em obras e desvio de dinheiro público. As autoridades suíças informaram ter encontrado US$ 200 milhões em contas dele e da família (leia mais).
“No Brasil, dificilmente um sonegador cumpre pena. Quando paga a dívida, o processo penal é arquivado. Vamos propor projeto de lei com penas severas para infratores, como nos Estados Unidos, mas acompanhado de sugestão ao governo de um Refis definitivo”, declarou.
Em seu primeiro discurso no retorno à Câmara, após 20 anos de afastamento, Maluf também classificou a economia feita pelo governo para o pagamento de juros como “escravidão”. “O que é superávit primário? Um nome pomposo para sinônimo de escravidão. Escravidão do Brasil aos banqueiros, que dominam e aplaudem as decisões do Copom e do Banco Central”, afirmou. Apesar da crítica, o ex-prefeito, mais novo aliado do Planalto na Câmara, defendeu o governo Lula: "O Brasil de hoje está melhor do que aquele de cinco anos atrás. A inflação encontra-se sobre controle e a dívida externa equacionada".
Maluf avisou aos poucos deputados presentes que faria uma "afirmação polêmica”: "Rejeita-se o produto pirata. Mas quem é o pirata? Não é o trabalhador que nega-se a ser bandido, seqüestrador, traficante, que fica 12 a 14 horas por dia no calor, frio ou chuva vendendo sua mercadoria por índice 10".
De acordo com o deputado, o verdadeiro pirata é o "indiferente" ao problema dos "impostos pornográficos, direitos autorais altíssimos e lucros exorbitantes das multinacionais".
Em 2005, o ex-prefeito paulistano esteve preso durante 40 dias, coisa que não teria ocorrido se estive no exercício do mandato, já que o parlamentar só pode ser preso em flagrante. Maluf é processado por superfaturamento em obras e desvio de dinheiro público. As autoridades suíças informaram ter encontrado US$ 200 milhões em contas dele e da família (leia mais).
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