Pensando em angariar votos na próximas eleições, a Executiva Nacional do PFL aprovou a mudança de nome da legenda para Partido Democrata (PD). Que este blog chamará de Partido Ditador e Pai da Ditadura.
"Vamos ingressar numa nova etapa. A consolidação foi feita", afirmou o presidente do partido, Jorge Bornhausen em seu discurso. Porém muitos políticos acham que essa mudaça de nome nada mais é que busca aos eleitores que rejeitam a sigla PFL.
A mudança de nome já vinha sendo estudada há alguns meses no partido, principalmente depois do desempenho pífio nas últimas eleições. A troca de Partido da Frente Liberal para PD faz parte, segundo Bornhausen, de um plano de "refundação" da legenda. Essa refundação, passa também pela renovação do comando do partido. Fazem parte dessa nova geração, por exemplo, os deputados ACM Neto (BA) e Rodrigo Maia (RJ). O último, aliás, é cotado para substituir Bornhausen na presidência da sigla. "Cabe a essa nova geração caminhar na busca pelo poder", disse Bornhausen.
História
O PFL foi fundado em 1985, quando dissidentes do PDS abandonaram o então candidato do partido à presidência, Paulo Maluf, e criaram a "Frente Liberal", sob o comando dos hoje senadores Marco Maciel (PE), Antônio Carlos Magalhães (BA), entre outros, para apoiar Tancredo Neves.
Eleito presidente pelo Congresso em janeiro de 1985, Tancredo era a esperança da Frente Liberal (PFL a partir daquele mesmo mês) em governar o país. Tancredo, no entanto, morreu meses depois, e o PFL teve que apoiar José Sarney (PMDB), que assumiu o Palácio. Em 1994, o partido elegeu Marco Maciel vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), vencendo com a mesma chapa em 1998.
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