A grande pergunta hoje sobre o futuro do jornalismo impresso é se vai ou não acabar. Com a explosão da internet, em que sítios de notícias nasceram de todo modo e tamanho, os setores econômicos começaram a se questionar se valia à pena continuar investindo no jornal, do modo em que ele é concebido hoje editorial e graficamente.
Particularmente acho que sim. O jornal impresso terá vida longa. Mas haverá mudanças radicais no modo de impressão. Como já houve ao longo dos últimos dois séculos. Vislumbro, por exemplo, a impressão eletrônica. Não para ler em tela de computador, mas numa telinha fina que o leitor poderá carregar debaixo do braço. E se duvidarem vai haver mecanismo de virar e dobrar a página.
As profissões de gazeteiro, distribuidor de jornal, empacotador e outras que vivem para fazer circular a notícia com assinantes e bancas de jornais se acabarão. A de jornalista de impresso, nunca! A internet é lixo puro. Os blogs e sítios de notícias, embora despertem muita curiosidade e acessos irrestritos no primeiro momento, nunca terão, salvo raras exceções, o principal produto que garante o consumo do jornal impresso: a credibilidade.
Além da credibilidade o veículo dá comodidade ao leitor. Em uma mesma edição, feita por jornalistas experientes em apurar as notícias, o consumidor terá todas as variáveis de informações: política, economia, esporte, polícia, variedade, cidade, análises nacionais e internacionais, opiniões conceituadas, oportunidade de investimento e o que mais se imaginar para o gosto do leitor.
Na internet normalmente os sítios são especializados, quando muito. Porque na maioria das vezes se baseiam apenas em especulações e opiniões de duvidoso conceito.
Portanto não passa de mero achismo afirmar que os jornais impressos terão vida curta. Vamos continuar comprando e assinando este tipo de jornalismo, que é o mais consistente. Com a nossa telinha fina, que poderemos comprar ou receber de graça dos grandes órgãos, como fazem as operadoras de celular, teremos on line todo o caldo de informações. E apuradas por quem realmente tem competência.
Apostar simplesmente na internet como fonte de informação é apostar no imponderável. Primeiro porque não é absolutamente confiável. Segundo e definitivamente porque a garantia do consumo de notícia é dada pela credibilidade e pela ética de quem a apura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário