Após duas semanas de execração pública, fica cada dia mais evidente que Freud Godoy, ex-assessor da Presidência da República, não teve qualquer participação no episódio da suposta compra de um dossiê ligando o ex-ministro José Serra, agora governador eleito de São Paulo, à máfia das ambulâncias.
Pelas informações de que dispõe até agora, a Polícia Federal não reúne sequer indícios do envolvimento de Freud no caso. Até mesmo o procurador da República Mário Lúcio Avelar - que pediu duas vezes a prisão temporária do ex-assessor e que tem um histórico de decisões e declarações suspeitas contra petistas - compartilha agora da tese dos policiais.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, após o segundo depoimento de Freud à PF, na última sexta-feira, Avelar revelou que não encontrou até agora elementos para acreditar na participação do ex-assessor de Lula.Disse ainda que, caso a Justiça não cassasse o mandado de prisão contra Freud antes da restrição da lei eleitoral, que impediu que a decisão fosse cumprida na semana passada, ele mesmo o solicitaria.Não precisou. Na última sexta, liminar do juiz do TRF da 1ª Região, Tourinho Neto, cassou a ordem de prisão de Freud e dos outros cinco envolvidos com o caso -todas a pedido do procurador.A única ligação de Freud com o caso é a mesma do início: em depoimento à PF, Gedimar Passos, uma das pessoas presas com o R$ 1,7 milhão para a suposta compra do dossiê, disse que o pagamento teria sido feito "a mando de uma pessoa chamada Froude ou Freud".O que a PF descobriu nas investigações até aqui bate com os dois depoimentos de Freud, o primeiro deles espontâneo. A perícia nos celulares de Gedimar e de Valdebran Padilha foi concluída, e revelou telefonemas entre o primeiro e o ex-assessor. Mas todos os contatos foram em agosto, mês em que a empresa da mulher de Freud prestou serviços de varredura de grampos telefônicos no comitê de reeleição de Lula e na sede do diretório nacional do PT, em Brasília.Ao depor, o próprio Freud admitiu os contatos com Gedimar para tratar dos serviços. Os dados que surgiram da quebra do sigilo dos telefones apreendidos tampouco comprometem Freud até o momento.
Pelas informações de que dispõe até agora, a Polícia Federal não reúne sequer indícios do envolvimento de Freud no caso. Até mesmo o procurador da República Mário Lúcio Avelar - que pediu duas vezes a prisão temporária do ex-assessor e que tem um histórico de decisões e declarações suspeitas contra petistas - compartilha agora da tese dos policiais.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, após o segundo depoimento de Freud à PF, na última sexta-feira, Avelar revelou que não encontrou até agora elementos para acreditar na participação do ex-assessor de Lula.Disse ainda que, caso a Justiça não cassasse o mandado de prisão contra Freud antes da restrição da lei eleitoral, que impediu que a decisão fosse cumprida na semana passada, ele mesmo o solicitaria.Não precisou. Na última sexta, liminar do juiz do TRF da 1ª Região, Tourinho Neto, cassou a ordem de prisão de Freud e dos outros cinco envolvidos com o caso -todas a pedido do procurador.A única ligação de Freud com o caso é a mesma do início: em depoimento à PF, Gedimar Passos, uma das pessoas presas com o R$ 1,7 milhão para a suposta compra do dossiê, disse que o pagamento teria sido feito "a mando de uma pessoa chamada Froude ou Freud".O que a PF descobriu nas investigações até aqui bate com os dois depoimentos de Freud, o primeiro deles espontâneo. A perícia nos celulares de Gedimar e de Valdebran Padilha foi concluída, e revelou telefonemas entre o primeiro e o ex-assessor. Mas todos os contatos foram em agosto, mês em que a empresa da mulher de Freud prestou serviços de varredura de grampos telefônicos no comitê de reeleição de Lula e na sede do diretório nacional do PT, em Brasília.Ao depor, o próprio Freud admitiu os contatos com Gedimar para tratar dos serviços. Os dados que surgiram da quebra do sigilo dos telefones apreendidos tampouco comprometem Freud até o momento.
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