Enquanto Alckmim amarga o apoio do casal Garotinho e a PF declara não ter indícios contra Freud, HH tenta tapar o PSOL com a peneira.
Partido de Heloísa Helena, que conseguiu mais de 6% dos votos no 1º turno, resolve não indicar voto nem para Lula, nem para Alckmin. Por decisão de sua Executiva, dirigentes não podem apoiar nenhum dos candidatos.
Em tumultuada reunião de seis horas, a executiva nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) anunciou sua posição de neutralidade na disputa eleitoral do segundo turno das eleições presidenciais. O documento aprovado, embora não aponte o voto e libere os filiados do partido para fazerem sua escolha individualmente, impede os dirigentes da legenda de se manifestarem publicamente em apoio a Lula ou a Alckmin.A senadora Heloísa Helena pediu, da tribuna do Senado, antes mesmo que a resolução fosse aprovada, que as coordenações das campanhas eleitorais não procurem a legenda em busca de apoio.A decisão da direção do PSOL não foi unânime. Vários intelectuais e personalidades ligadas ou simpatizantes do partido discordam da medida e devem anunciar apoio a Lula. Terceira colocada na corrida eleitoral, a agremiação vive tensão interna em relação à eleição de 29 de outubro. Chegou a ser aventada uma consulta maior às bases, mas a direção acabou optando por uma decisão imediata, sem ouvir seus filiados.
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