Da construção ao progresso: um período da história de Montes Claros narrado pelo professor Gy Reys, um dos seus muitos filhos
Sob o sugestivo título de Montes Claros - da construção ao progresso 1917 a 1926, surge o primeiro livro do professor Gy Reis. Narrada em linguagem fluente e agradável, a exemplo das melhores obras clássicas produzidas sobre o cotidiano do povo norte-mineiro, Montes Claros - da construção ao progresso 1917 a 1926 nos remete a um período de grandes transformações políticas, econômicas e sociais, traduzidas no burburinho do dia a dia da sociedade provinciana de uma cidade de ruas escuras, com calçamento de pedras, sem iluminação, água encanada ou rede de esgoto, e com cavalos como principal meio de transporte - só por volta de 1924 surgiriam os primeiros automóveis pertencentes às famílias dos coronéis-, mas que viria a se tornar a quinta maior do estado.
De natureza irrequieta, Gy Reis dá um novo passo e agora lança seu primeiro livro, onde conta aos montes-clarenses a história da cidade que adotou como sua, acrescentando a ela uma parte de si mesmo. Para quem souber ler, tudo nela é forte, bela e impecavelmente real, mas que se multiplica em mil fragmentos de memória resguarda pelos que dela fizeram parte, e em mil perspectivas para aqueles que fazem do passado um aporte para a compreensão e vislumbre de um futuro sem amarras (foto: Adriana Queiroz)
O livro narra a história da época em que chegou a energia elétrica, ainda que precária, e que foi instalada de forma definitiva a Estrada de Ferro, vinda de Bocaiúva/MG (1924 – 1926). A chegada da locomotiva rompeu as barreiras do coronelismo e da estagnação, desencadeando novos comportamentos e conceitos, ampliando fronteiras e acirrando a disputa pelo poder político.
Nesse período Montes Claros já estava inserida no contexto nacional e até abastecia cidades vizinhas com os alimentos que produzia, através do ir e vir dos tropeiros, que também traziam mercadorias para abastecer o comércio local. Era uma cidade de armazéns, feiras, com uma variedade de produtos que iam do fumo e rapadura - na época usada em lugar do açúcar – à produção agropecuária.
Não havia clubes ou bares e os bailes eram realizados em grupos escolares. Médicos, advogados, engenheiros e farmacêuticos eram os grandes profissionais da época, e também eram professores. Mas a grande estrela era mesmo o tropeiro, que no lombo de seus burros transportavam aos sertões mais longínquos mercadorias, sonhos, amores, esperanças. Também disseminavam as tradições, os costumes, fortalecendo a cultura regional, além trazer as novidades e feitos de outras terras.
A obra sugere uma viagem instigante ao passado, atravessando nove anos da real história montes-clarense debruçada sobre a leitura de mundo do autor, para aprender mais sobre suas origens, mas sem esgotar histórias.
De natureza irrequieta, Gy Reis dá um novo passo e agora lança seu primeiro livro, onde conta aos montes-clarenses a história da cidade que adotou como sua, acrescentando a ela uma parte de si mesmo. Para quem souber ler, tudo nela é forte, bela e impecavelmente real, mas que se multiplica em mil fragmentos de memória resguarda pelos que dela fizeram parte, e em mil perspectivas para aqueles que fazem do passado um aporte para a compreensão e vislumbre de um futuro sem amarras (foto: Adriana Queiroz)
O livro narra a história da época em que chegou a energia elétrica, ainda que precária, e que foi instalada de forma definitiva a Estrada de Ferro, vinda de Bocaiúva/MG (1924 – 1926). A chegada da locomotiva rompeu as barreiras do coronelismo e da estagnação, desencadeando novos comportamentos e conceitos, ampliando fronteiras e acirrando a disputa pelo poder político.
Nesse período Montes Claros já estava inserida no contexto nacional e até abastecia cidades vizinhas com os alimentos que produzia, através do ir e vir dos tropeiros, que também traziam mercadorias para abastecer o comércio local. Era uma cidade de armazéns, feiras, com uma variedade de produtos que iam do fumo e rapadura - na época usada em lugar do açúcar – à produção agropecuária.
Não havia clubes ou bares e os bailes eram realizados em grupos escolares. Médicos, advogados, engenheiros e farmacêuticos eram os grandes profissionais da época, e também eram professores. Mas a grande estrela era mesmo o tropeiro, que no lombo de seus burros transportavam aos sertões mais longínquos mercadorias, sonhos, amores, esperanças. Também disseminavam as tradições, os costumes, fortalecendo a cultura regional, além trazer as novidades e feitos de outras terras.
A obra sugere uma viagem instigante ao passado, atravessando nove anos da real história montes-clarense debruçada sobre a leitura de mundo do autor, para aprender mais sobre suas origens, mas sem esgotar histórias.
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