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23 de out. de 2006

Lula de novo com a força do povo

E Janaúba, Norte de Minas Gerais, a cada 72 horas uma família se incorporava à dinâmica socioeconômica

O candidato a presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), visitará Janaúba na próxima quarta-feira, 25, em companhia do governador reeleito Aécio Neves (PSDB). A intenção do partido é tentar reverter, no segundo turno, a situação dos votos na microrregião da Serra Geral de Minas onde o candidato à reeleição, Luís Inácio Lula da Silva (PT) venceu em todos os 16 municípios dessa microrregião, no 1º turno. Mas veja porque Lula venceu no primeiro turno e vi vencer de novo:
Em apenas um dos 16 municípios da microrregião da Serra Geral de Minas, o índice de famílias pobres elevou-se. Foi em Matias Cardoso, onde no período de 2001-2004, a pobreza foi evidenciada em mais 29 famílias, crescimento de 2,96%. Segundo o Pnad, o número de famílias pobres em Matias Cardoso saltou de 977 para 1.006, em três anos. Em compensação, o município de Jaíba teve o melhor êxito proporcional no comportamento da diminuição da pobreza.
Se em Matias Cardoso a pobreza aumentou, no município de Jaíba essa situação foi oposta. Os dados da Pnad apontam que, a cada cinco dias, uma família de Jaíba deixou o nível de pobreza. Em 2001, havia 2.261 famílias pobres em Jaíba. Três anos depois essa estatística foi reduzida em 10,52%. No município de Jaíba, em 2004, existiam 2.023 famílias pobres. Os municípios de Janaúba e Capitão Enéas também registraram proporcionalmente bom desempenho na diminuição da pobreza.
POBREZA EM JANAÚBA
A estimativa de famílias pobres em Janaúba mostra a redução de 7,72% entre 2001 e 2004, conforme a Pnad. Nesse período a incidência de pobreza caiu de 4.827 para 4.454 famílias. Pelo menos 373 unidades familiares deixaram a situação de miséria, no município de Janaúba. Ou seja, a cada 72 horas uma família se incorporava à dinâmica socioeconômica. Em Verdelândia, o número de famílias pobres diminuiu em 6,15%, passou de 765 (2001) para 718 (2004).
A pesquisa mostra também que em Nova Porteirinha 38 famílias deixaram o nível de pobreza, o que correspondente a 4,91%. Cinco anos atrás em Nova Porteirinha existiam 773 famílias em condições de pobreza. Três anos mais tarde a amostra indicava 735 famílias pobres em Nova Porteirinha. Considerado como um dos municípios de pior situação no IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – Pai Pedro deu um salto importante para o combate à pobreza. Conforme a Pnad, em 2001 eram 652 famílias pobres e três anos depois houve a diminuição de 5,06%. Em 2004 existiam 619 famílias pobres em Pai Pedro.
OUTROS MUNICÍPIOS
A Pnad de 2001-2004 mostra que o número de famílias pobres em Porteirinha alterou de 4.022 para 3.840; em Catuti, de 596 para 583; em Mato Verde, de 1.606 para 1.569; em Monte Azul houve a redução de 2.931 para 2.851 famílias pobres. No município de Espinosa a incidência de pobreza reduziu de 2.954 para 2.828 famílias; em Capitão Enéas, de 1.257 para 1.179.
No município de Mamonas a quantidade de famílias pobres modificou de 767 para 761 entre 2001 e 2004. Nesse mesmo período, em Serranópolis de Minas o dado alterou de 383 para 374 famílias pobres; Gameleiras, de 615 para 589; e em Riacho dos Machados a redução foi de 2%, ou seja, de 1.048 para 1.027 famílias pobres.
MOC TEM 17 MIL
A redução de famílias pobres no município de Montes Claros foi 7,73% conforme a Pnad de 2001-2004. Nesse período, 1.486 famílias de Moc deixaram a classe da pobreza. Há cinco anos, o município possuía 19.231 famílias pobres. Esse contingente diminuiu para 17.745 três anos depois.
A melhoria de qualidade de vida de famílias menos favorecidas também foi evidenciada em outros quatro importantes municípios do Norte de Minas. Em Bocaiúva a queda foi de 5,70% – em 2001 eram 3.617 famílias pobres, número esse que reduziu para 3.411, em 2004. Essa mesma situação prevaleceu em Pirapora onde a pobreza abrangia 3.534 famílias, em 2001, e passou a atingir 3.334 três anos depois (redução de 5,66%). Januária e Brasília de Minas tiveram diminuição do nível de pobreza em 3,51% e 4,42% respectivamente. Em Januária as famílias pobres passaram de 5.907 para 5.700 e em Brasília de Minas de 2.648 para 2.531, no período de 2001 a 2004.

Fonte: Minas do Norte

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