Paulo Henrique Amorim
Ivo viu a uva.
Cada macaco no seu galho.
Quem come melado se lambuza.
O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio de Mello, deu ontem, sexta-feira, dia 27, a 49ª entrevista do ciclo que precede a eleição do segundo turno.
Disse o ministro: “... todos estão submetidos à lei pátria (sic) ...E se houver culpa, aí se terão conseqüências.”
Os repórteres e os editores que fazem manchetes captaram, perfeitamente, o que o Ministro queria dizer: se culpado, o presidente Lula será punido.
Ou seja, o Ministro só faltou dizer o que está na cabeça dele, dos repórteres e dos editores que fazem os títulos: a palavra que começa com “i”, impeachment.
Isso se passou na antevéspera da eleição e foi para os jornais e portais na internet na véspera da eleição, hoje.
E a declaração do Ministro tem o valor hermenêutico de “Ivo viu a uva”, “cada macaco no seu galho” e “quem come melado se lambuza”.
Se for culpado, tem que ser punido conforme a lei.
O presidente Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin, o futuro Governador José Serra, que é citado no escândalo dos sanguessugas, sob investigação da Polícia Federal, e a Rosy Pantaleão, tucana de Pouso Alegre
Ou seja, “escreveu não leu, pau comeu”.
Ninguém está acima da “lei pátria” (sic).
A declaração do Ministro segue um padrão.
Nas 48 entrevistas anteriores (deste ciclo) foi assim. Se, se, se, se o Presidente Lula for condenado sofrerá um impeachment.
E os repórteres e editores que fazem títulos correm: Mello diz que Lula pode perder o mandato. (A palavra que começa com “i” fica “i”mplícita.)
Na véspera do primeiro turno, no ciclo anterior de entrevistas, o Ministro Mello, em sintonia com a divulgação maciça da foto do dinheiro do Delegado Bruno (*), declarou: votem em quem cuida bem do seu dinheiro.
Da mesma maneira que, antes, tinha dito: isso que está aí é pior que Watergate.
(Analogia que demonstra que o Ministro precisa ir ao vídeo clube e pedir o filme “Todos os Homens do Presidente”).
Sobre o impeachment do Presidente Lula: o TSE não é a ultima instancia.
E sobre essa velada ameaça de impeachment, talvez fosse o caso de o Conselho Nacional de Justiça, recém criado – com a oposição do Ministro Mello – estudar o comportamento do Ministro na presidência do TSE.
A proposta não é minha, mas do professor Marcos Nobre, em artigo na Folha de S. Paulo (clique aqui).
Ainda sobre a entrevista de ontem, a 49ª. O ministro disse que “as mazelas (do financiamento de campanhas) não são mais escamoteadas”.
Pergunta-se: e o que fez o presidente do TSE sobre esse crime? Mandou chamar a Policia? Denunciou ao Procurador Geral da República?
Ou isso fica para a 1ª. entrevista do próximo ciclo ?
Nesse momento, sábado 10H:35M, recomenda-se que os assessores de Geraldo Alckmin e Luis Inácio Lula da Silva que trabalham no TSE fiquem bem atentos.
Para que não se corra o risco de o Ministro Mello se esquecer de proclamar os vencedores da eleição, como quase aconteceu no primeiro turno.
(*) O delegado Bruno vai cobrar das empresas jornalisticas pelo foto que fez ? Ou fica como doação de campanha ?
Disse o ministro: “... todos estão submetidos à lei pátria (sic) ...E se houver culpa, aí se terão conseqüências.”
Os repórteres e os editores que fazem manchetes captaram, perfeitamente, o que o Ministro queria dizer: se culpado, o presidente Lula será punido.
Ou seja, o Ministro só faltou dizer o que está na cabeça dele, dos repórteres e dos editores que fazem os títulos: a palavra que começa com “i”, impeachment.
Isso se passou na antevéspera da eleição e foi para os jornais e portais na internet na véspera da eleição, hoje.
E a declaração do Ministro tem o valor hermenêutico de “Ivo viu a uva”, “cada macaco no seu galho” e “quem come melado se lambuza”.
Se for culpado, tem que ser punido conforme a lei.
O presidente Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin, o futuro Governador José Serra, que é citado no escândalo dos sanguessugas, sob investigação da Polícia Federal, e a Rosy Pantaleão, tucana de Pouso Alegre
Ou seja, “escreveu não leu, pau comeu”.
Ninguém está acima da “lei pátria” (sic).
A declaração do Ministro segue um padrão.
Nas 48 entrevistas anteriores (deste ciclo) foi assim. Se, se, se, se o Presidente Lula for condenado sofrerá um impeachment.
E os repórteres e editores que fazem títulos correm: Mello diz que Lula pode perder o mandato. (A palavra que começa com “i” fica “i”mplícita.)
Na véspera do primeiro turno, no ciclo anterior de entrevistas, o Ministro Mello, em sintonia com a divulgação maciça da foto do dinheiro do Delegado Bruno (*), declarou: votem em quem cuida bem do seu dinheiro.
Da mesma maneira que, antes, tinha dito: isso que está aí é pior que Watergate.
(Analogia que demonstra que o Ministro precisa ir ao vídeo clube e pedir o filme “Todos os Homens do Presidente”).
Sobre o impeachment do Presidente Lula: o TSE não é a ultima instancia.
E sobre essa velada ameaça de impeachment, talvez fosse o caso de o Conselho Nacional de Justiça, recém criado – com a oposição do Ministro Mello – estudar o comportamento do Ministro na presidência do TSE.
A proposta não é minha, mas do professor Marcos Nobre, em artigo na Folha de S. Paulo (clique aqui).
Ainda sobre a entrevista de ontem, a 49ª. O ministro disse que “as mazelas (do financiamento de campanhas) não são mais escamoteadas”.
Pergunta-se: e o que fez o presidente do TSE sobre esse crime? Mandou chamar a Policia? Denunciou ao Procurador Geral da República?
Ou isso fica para a 1ª. entrevista do próximo ciclo ?
Nesse momento, sábado 10H:35M, recomenda-se que os assessores de Geraldo Alckmin e Luis Inácio Lula da Silva que trabalham no TSE fiquem bem atentos.
Para que não se corra o risco de o Ministro Mello se esquecer de proclamar os vencedores da eleição, como quase aconteceu no primeiro turno.
(*) O delegado Bruno vai cobrar das empresas jornalisticas pelo foto que fez ? Ou fica como doação de campanha ?
Um comentário:
Este Ministro que libera bandidos do cárcere a exemplo do casal de Ladrões da Igreja Renascer Casal Hernandez .Serve ao país????
Bendido sem nacionalidade devia de ser banido em uma ilha sem nada.
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