Devido ao massacre com o assassinato de 25 presos na cadeia pública de Ponte Nova (MG), na madrugada do último dia 23, os deputados da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALEMG), recolheram 30 assinaturas para abrir uma CPI estadual. O mínimo necessário são 26 assinaturas.
Seguindo o jeito tucano de governar, o líder do governo na Assembléia, deputado estadual Mauri Torres (PSDB), comandou uma operação abafa, contra a criação da CPI. Com isso, pelo menos 12 assinaturas foram retiradas. Aécio Neves possui ampla maioria na Assembléia Legislativa.
Como vemos, assim como Serra e Alckmin, Aécio também é especialista em abafar CPI's.
O governo de Minas era um dos maiores clientes das agências de Marcos Valério até 2005, quando estourou o escândalo. O vice governador do primeiro mandato de Aécio em 2002, Clésio Andrade, foi sócio de Marcos Valério até 1998.
Mesmo com toda essa rede de relacionamentos, e a confirmação do envolvimento de Eduardo Azeredo, nenhuma CPI foi aberta na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
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