Bem ao estilo adotado em período de exceção, Supremo pune quem estava trabalhando para premiar quem estava brincando
A Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF) informou que na sessão plenária dos dias 23 e 24/08 não será permitida a entrada de fotógrafos.
As fotos destinadas à imprensa serão distribuídas pela própria Secretaria. A razão da proibição não está explicita na nota, mas acredita-se que foi devido a ação de um fotografo do jornal O Globo, Roberto Stuckert Filho, que fotografou as telas dos computadores dos ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, na sessão dessa quarta-feira.
O fotógrafo flagrou trocas de e-mails com detalhes sobre os votos que os ministros pretendem dar sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República contra os 40 acusados de integrar o esquema de mensalão. Os ministros discutiam até sobre fatos que envolvem a escolha do novo ministro que substituirá Sepúlveda Pertence, que se aposentou. Como visto os dois ministros não estavam cumprindo, de forma correta, suas atribuições uma vez ser impossível passar e-mail e prestar atenção nas razões da acusação e da defesa.
É a história do rei nu.
Neste caso um pouco pior, pois aqueles que vêem e mostram que o rei está nu, têm seus olhos furados.
Alguns jornalistas de Brasília preferiram levar para gozação o fato, dizendo: “Esta turma do Itamar Franco não tem sorte com fotógrafo”, referindo-se a famosa foto da companheira de Itamar, Lílian Ramos, flagrada sem calcinha no palanque presidencial no desfile de escola de samba.
No caso da ministra Carmem Lúcia, ainda bem que o fotografado foi seu notebook.
Veículos de imprensa, em geral, deveriam adotar o critério de não publicar as fotos fornecidas pelo tribunal, em represália a este comportamento desrespeitoso, pois se a moda pega, a profissão de repórter fotográfico será extinta.
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