No Palácio da Liberdade, governador garante a deputados que "entenderá" a rejeição de seu veto ao PLC 17 pela ALMG
Como noticiado pelo Novo Jornal, a estratégia a ser utilizada pelo governador, Aécio Cunha, a Assembléia Legislativa e o procurador-geral, Jarbas Soares, já estava combinada desde a tramitação da matéria na Casa Legislativa.
Como noticiado pelo Novo Jornal, a estratégia a ser utilizada pelo governador, Aécio Cunha, a Assembléia Legislativa e o procurador-geral, Jarbas Soares, já estava combinada desde a tramitação da matéria na Casa Legislativa.
Na última quarta-feira (1º) em reunião com as lideranças dos partidos com assento na Assembléia Legislativa mineira, o governador, mostrando uma enorme euforia e rindo muito, aconselhou aos deputados que “poderiam derrubar” o veto que ele faria em alguns dispositivos do PLC 17.
Complementando que seguiria o parecer que ainda lhe seria apresentado pela Advocacia Geral do Estado.
Se o parecer da Advocacia Geral do Estado ainda ia lhe ser apresentado, desta forma, poderia o mesmo não recomendar vetos e, acreditando na afirmativa do governador, que seguiria a risca o parecer, “agindo em função, apenas, de aspectos Jurídicos”.
Como poderia Cunha adiantar que vetaria alguns dispositivos? A relação do Palácio da Liberdade com o procurador-geral já é conhecida por todos. Nem mesmo o aspecto cerimonial é seguido pelos dois, Aécio Cunha, quando se refere a Jarbas, diz: “Meu Procurador”.
Desgastado com seus colegas, Jarbas confessa aos mais próximos que pouco se importa com o que pensam, “já fiz o que tinha que fazer”. “Ano que vem vou deixar a procuradoria-geral, me aposentar e aproveitar a vida”.
O interesse do governo na manutenção do PLC 17 se justifica diante do desgaste que o procurador-geral vinha sofrendo por “engavetar” denúncia contra diversos membros do governo e, principalmente,contra o deputado Mauri Torres.
Está anunciada uma forte reação contra o comportamento de Jarbas.
Agora é esperar para ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário