Igor Xavier era um artista talentoso e uma pessoa querida pela comunidade de Montes Claros, MG. Foi assassinado com cinco tiros em março de 2002 por Ricardo Athayde Vasconcelos, réu confesso.
O promotor público, Wesley Leite Vaz, está convicto de que o filho de Ricardo, Diego Athayde, participou do crime. A defesa nega. Diz que Ricardo descontrolou-se ao ver seu filho (um adulto) sendo assediado. O promotor acredita em outra versão. A família e a sociedade local pensam que a morte de Igor, homossexual assumido, foi um ato extremo de homofobia.
Passados seis anos, o juri ainda não aconteceu. Ricardo espera o julgamento em liberdade. Na família do assassino há políticos, que os pais de Igor desconfiam que possam, de alguma forma, ter influenciado para este longo tempo de impunidade. O primeiro advogado de defesa, Maurício de Oliveira Campos Júnior, é hoje Secretário de Segurança do governador Aécio Neves.
Veja AQUI o vídeo sobre a última reportagem da série sobre homofobia, que o Coletivo Catarse produziu para a TV Brasil, tentamos registrar um pouco do sentimento da família e dos amigos de Igor, a falta que ele faz para as pessoas que o amavam (o amam), e a inconformidade com um ato bárbaro que revela, ainda, o estágio de ignorância em que se encontram alguns de nós.
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