Muito se tem falado sobre a Usina de Biodiesel que a Petrobrás está construindo em Montes Claros. Alguns alegam que antes deviam investir na formação de culturas próprias, como, mamona, pião manso, girassol, etc.
Outros defendem que as coisas devem acontecer simultaneamente, como vem ocorrendo.
A Usina de Montes claros é uma das três que vem sendo implantadas no semi-árido, para incrementar a produção de biodiesel, a economia e a Inclusão Social do Sertanejo, através da Agricultura Familiar e do Associativismo, com ênfase nos assentamentos da Reforma Agrária.
Para isso, a Petrobrás vai comprar no mínimo de 30% da matéria-prima do biodiesel desse segmento. Estima-se a geração de 20 mil empregos diretos e indiretos no Norte de Minas. O Setentrião Mineiro tem vocação na cultura de mamona e algodão. Espécies resistentes à escassez de água. Ajudou a construir fortunas individuais. A ausência de Políticas Públicas, de uma Reforma Agrária e o avanço do reflorestamento provocaram o êxodo rural e a decadência da mamona e do algodão, este também vítima do “bicudo” de década de 1980.
O biodiesel é uma fonte de energia renovável, ecológica e politicamente correta.
Ao contrário do petróleo que não se renova, polui e degrada a natureza, de forma inexorável.
A implementação da Usina de Biodiesel em Montes Claros não aconteceu por acaso. É o resultado do trabalho da Administração ATHOS/SUED, de Parlamentares do PT, junto a Petrobrás e ao Presidente LULA, que, queira ou não, está tornando o Brasil um País de Todos.
João Avelino Neto
Advogado Trabalhista
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