O ministro do Desenvolvimento Social (MDS), Patrus Ananias de Souza, advogado, fundador do PT, ex-prefeito exemplar de Belo Horizonte, católico praticante, é um defensor intransigente do programa Bolsa Família. Diz que o programa veio para ficar. É fundamental para o desenvolvimento da pessoa humana, numa sociedade perversa com 11% da população analfabeta e excluída de tudo. Uma herança maldita de 500 anos.
Quando críticos do programa Bolsa Família o classificam de assistencialismo por inibir o empreendedorismo, ele bate duro. Essa gente dá as mesmas justificativas dos que eram contrários ao fim da escravidão no Brasil. Eles diziam que os negros não deveriam ser libertados porque jamais conseguiriam progredir. Como empreender sem ter sequer o básico para a sobrevivência? De barriga vazia a pessoa sequer tem condições de pensar direito. Patrus defende que o Governo Lula aumente os recursos para os mais pobres. Precisamos investir para permitir a inclusão e a emancipação dos menos favorecidos. A enorme dívida social do Brasil se reflete na desagregação das famílias, no baixo índice de desenvolvimento econômico em regiões inteiras e nas altas taxas de violência.
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