Mesmo contrariado com o boicote a sua candidatura à presidência, Ciro afasta-se do cenário político aguardando o racha PT-PMDB
A máxima “Em política nada é impossível” poderá valer para a sucessão presidencial deste ano.
Ciro Gomes, que até quinze dias atrás declarava sua inarredável candidatura pelo PSB à Presidência da República, foi obrigado a conviver com o incômodo boicote de sua candidatura pelos integrantes de seu partido que preferiram a candidatura de Dilma Rousseff (PT).
Preterido, partiu para o silêncio, apenas com a imprensa, mantendo acesso direto à Dilma. O que vem possibilitando sua reintrodução na cena política da sucessão do presidente Lula.
Desde o crescimento da candidata do PT nas pesquisas eleitorais, o partido vem sucessivamente empurrando o PMDB para fora da aliança ate então negociada.
O PT amadureceu ao ser governo e conhece a maneira de negociar do PMDB. Sabe que o partido ficará unido só até conseguir o que pleiteia, neste caso, a vaga de vice na chapa de Dilma.
Depois, sob a alegação da independência regional, cada diretório tomará seu caminho.
Ao contrário do PMDB, que fica bem defendendo qualquer bandeira, o PT necessita comandar uma aliança dos partidos de esquerda com todas as lideranças unidas, para legitimar e dar credibilidade ao seu programa de governo.
Dia 7 de junho promete ser o principal dia para consolidação, ou não, desta possível aliança de esquerda.
Fonte: Novo Jornal
Um comentário:
Não chamarei essa hipótese de impossivel, mas acho bastante dificil.
Conheço o Ciro, ele já abaixou a cabeça mais que está acostumado.
Mas, como foi escrito, em politica o impossivel só demora mais um pouco, e a amizade dele com o Lula e com a Dilma me parece que não foi abalada...
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