A possibilidade de senadores ligados ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tentarem usar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras para blindá-lo no cargo não é, aparentemente, motivo de preocupação para o governo. O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, não acredita nessa "blindagem" e afirma que o governo está pronto para esclarecer qualquer denúncia de irregularidade que envolva a empresa.
José Múcio criticou, no entanto, qualquer tentativa de manipulação política da CPI. "Nós temos, sim, que separar as denúncias que procedem das que não têm procedência. Uma CPI sempre é válida, quando o objetivo é apurar denúncias e esclarecer a sociedade, mas não para uso político."
A imprensa tem publicado notícias sobre supostas irregularidades no repasse de recursos da Petrobras à Fundação José Sarney, que tem sede em São Luís, no Maranhão. Quanto a informações publicadas pela revista Veja sobre uma conta bancária secreta que ele teria no exterior, o presidente do Senado autorizou o Ministério Público a investigar a denúncia, conforme nota à imprensa divulgada neste sábado (11).
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), também não vê qualquer possibilidade de sucesso numa possível manobra que relacione a CPI da Petrobras à investigação de denúncias contra Sarney. "As denúncias contra quem tiver culpa no cartório vão continuar a acontecer. Não será a CPI quem vai arrefecer denúncias com embasamento legal", disse Agripino.
Sobre a decisão de Sarney de autorizar a Procuradoria-Geral da República a requisitar em instituições financeiras internacionais as informações sobre as supostas contas secretas, Agripino lembrou que cabe ao Banco Central prestar esse tipo de esclarecimento. O líder do DEM cobrou que, nesta segunda-feira (13), o Senado se pronuncie sobre tais denúncias.
Já o vice-líder do PSDB na Casa, Álvaro Dias (PR), ressalta que "o inferno astral (de José Sarney) está longe de terminar". De acordo com Álvaro Dias, o vazamento de informações sigilosas, pelo Banco Central, dá continuidade a uma série de denúncias envolvendo o presidente do Senado.
AGÊNCIA BRASIL
José Múcio criticou, no entanto, qualquer tentativa de manipulação política da CPI. "Nós temos, sim, que separar as denúncias que procedem das que não têm procedência. Uma CPI sempre é válida, quando o objetivo é apurar denúncias e esclarecer a sociedade, mas não para uso político."
A imprensa tem publicado notícias sobre supostas irregularidades no repasse de recursos da Petrobras à Fundação José Sarney, que tem sede em São Luís, no Maranhão. Quanto a informações publicadas pela revista Veja sobre uma conta bancária secreta que ele teria no exterior, o presidente do Senado autorizou o Ministério Público a investigar a denúncia, conforme nota à imprensa divulgada neste sábado (11).
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), também não vê qualquer possibilidade de sucesso numa possível manobra que relacione a CPI da Petrobras à investigação de denúncias contra Sarney. "As denúncias contra quem tiver culpa no cartório vão continuar a acontecer. Não será a CPI quem vai arrefecer denúncias com embasamento legal", disse Agripino.
Sobre a decisão de Sarney de autorizar a Procuradoria-Geral da República a requisitar em instituições financeiras internacionais as informações sobre as supostas contas secretas, Agripino lembrou que cabe ao Banco Central prestar esse tipo de esclarecimento. O líder do DEM cobrou que, nesta segunda-feira (13), o Senado se pronuncie sobre tais denúncias.
Já o vice-líder do PSDB na Casa, Álvaro Dias (PR), ressalta que "o inferno astral (de José Sarney) está longe de terminar". De acordo com Álvaro Dias, o vazamento de informações sigilosas, pelo Banco Central, dá continuidade a uma série de denúncias envolvendo o presidente do Senado.
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