Esquecida pelos holofotes, a CPI do "Apagão Aéreo" na Câmara preferiu ontem (14/06)dedicar mais atenção à polêmica declaração da ministra do Turismo, Marta Suplicy, do que ao depoimento de Fernando Perrone, presidente da Infraero no governo Fernando Henrique. Na quarta-feira, Marta deu uma sugestão que ela mesma considerou "infeliz" aos passageiros que amargam filas nos aeroportos: "relaxa e goza".
Nem mesmo o pedido público de desculpas arrefeceu o ânimo dos parlamentares. A oposição na comissão quer convocar a ministra para depor. O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) pediu a palavra ao presidente da CPI, Marcelo Castro (PMDB-PI), e atacou Marta Suplicy: "É um desrespeito. Não podemos aceitar isso". O deputado Carlos Zaratini (PT-SP) rebateu logo em seguida: "Ela pelo menos teve a humildade de pedir desculpas".Não satisfeitos, os deputados da oposição - que somam oito contra 16 governistas na CPI - decidiram apoiar o deputado Vic Pires (DEM-PA), que protocolou um requerimento de convocação de Marta. Castro já adiantou o voto. Por ele, a ministra não precisa depor à CPI. Durante o depoimento de Perrone, o relator da comissão, Marco Maia (PT-RS), e Vic Pires ainda trocaram farpas. O democrata insinuou que Marco Maia, governista, estava pressionando Fernando Perrone, que trabalhou com FHC, de um jeito que não fazia com outros convocados. "Sou assim todos os dias", sorriu Marco Maia, ao rebater a provocação.
Nem mesmo o pedido público de desculpas arrefeceu o ânimo dos parlamentares. A oposição na comissão quer convocar a ministra para depor. O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) pediu a palavra ao presidente da CPI, Marcelo Castro (PMDB-PI), e atacou Marta Suplicy: "É um desrespeito. Não podemos aceitar isso". O deputado Carlos Zaratini (PT-SP) rebateu logo em seguida: "Ela pelo menos teve a humildade de pedir desculpas".Não satisfeitos, os deputados da oposição - que somam oito contra 16 governistas na CPI - decidiram apoiar o deputado Vic Pires (DEM-PA), que protocolou um requerimento de convocação de Marta. Castro já adiantou o voto. Por ele, a ministra não precisa depor à CPI. Durante o depoimento de Perrone, o relator da comissão, Marco Maia (PT-RS), e Vic Pires ainda trocaram farpas. O democrata insinuou que Marco Maia, governista, estava pressionando Fernando Perrone, que trabalhou com FHC, de um jeito que não fazia com outros convocados. "Sou assim todos os dias", sorriu Marco Maia, ao rebater a provocação.
Fernando Perrone, alheio às brigas políticas, defendeu sua gestão. Disse que não é filiado a partidos políticos e negou irregularidades.
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