Sabatina: Hélio Costa defende equipe dos Correios demitida
Matéria do Novojornal, contestada por partidários de Hélio Costa, torna-se tema principal em sabatina realizada pela Folha
Após quase uma semana de intensas críticas da assessoria do candidato ao governo de Minas, pelo PMDB, afirmando que a matéria publicada pelo Novojornal a respeito do comportamento de Hélio Costa diante da constatação de graves irregularidades praticadas por dirigentes da autarquia Correios, indicados por ele, o que teria gerado um desentendimento com seu vice Patrus, eram “mentirosas”, é confirmada a matéria do Novojornal.
O próprio candidato defendeu, em sabatina realizada nessa quarta-feira (11) pela Folha e pelo UOL, a equipe dos Correios demitida em julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula seguiu recomendação de Erenice Guerra (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Planejamento), que foram escalados para fazer um raio-X da instituição em junho.
O relatório apontava três problemas:
1) atraso na licitação de 1.429 franquias cujos contratos vencem em novembro e que podem causar um "apagão postal";
2) logística falha;
3) demora na realização do concurso público que atraiu mais de 1 milhão de inscritos.
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No debate promovido ontem pela Band Minas, o assunto demissões de dirigentes dos Correios, por determinação do presidente Lula, esquentou no momento que Hélio Costa foi questionado se pretendia convidar o ex-presidente da estatal Carlos Henrique Custódio a integrar a equipe do governo de Minas caso ele seja eleito. Custódio, que estava à frente dos Correios desde julho de 2006, foi exonerado no final de julho em razão de uma crise na área de logística. Hélio Costa elevou o tom da resposta, chamou de "lobby paulista" que deseja "destruir" os Correios e reafirmou que, se ganhar as eleições, Carlos Henrique Custódio vai compor a equipe de governo. "O presidente dos Correios é um homem de bem. Se eu for eleito governador, ele vem sim". Além de Custódio, Pedro Magalhães, que era diretor de gestão de pessoas e irmão do deputado João Magalhães, do PMDB mineiro, também perdeu o cargo e será braço direito de Hélio Costa. Só para lembrar, o deputado João Magalhães teve envolvimento em um esquema de fraudes em licitações e apropriação de verbas públicas oriundas de emendas parlamentares feitas destinadas a municípios do interior de Minas Gerais, segundo a Procuradoria da República.
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