Finalmente surge uma solução para o impasse da aliança entre PT e PSDB para disputa da prefeitura da capital mineira Isolada dentro do partido, a corrente do PT que apóia o prefeito Fernando Pimentel terá a difícil tarefa de convencê-lo a abandonar a aliança com o PSB, que já decidiu juntar-se ao PSDB, aliando-se ao PMDB, PC do B e PMR. Esta aliança está sendo articulada pelas lideranças descontentes com a aproximação do PT ao PSDB e, em obediência a determinação do presidente Lula, de formalizar uma aliança capaz de incluir o maior número possível de partidos da base de seu governo. Segundo diversos articuladores desta tese, a recusa de Pimentel à mesma significa a demonstração que esteve, o tempo todo, desenvolvendo um projeto político pessoal junto com o governador mineiro em função das eleições de 2010. A aliança entre os partidos deverá possivelmente trazer como candidata a deputada Jô Moraes, do PC do B, e o vice deverá ser do PT. Dificilmente o PSDB e o PSB terão argumentação para combater esta composição. Lideranças mais experientes do próprio PSDB entendem que esta seria a solução natural, tendo em vista a vontade do PSDB em compor uma chapa com o PSB. Resta agora apenas a concordância do PMDB, que deverá ocorrer nesta semana. Membros do PT entendem que esta composição protegerá o próprio prefeito Fernando Pimentel, que nutria a esperança de receber o apoio do PSDB e do candidato Marcio Lacerda para sua candidatura ao governo em 2010. É público que o candidato do governador mineiro para sucedê-lo é o atual presidente da Fiemg, Robson Andrade, acrescentaram. Tido como um político astuto, por esta não esperava o governador mineiro. Inclusive ele já foi derrotado quando candidato a prefeito de Belo Horizonte, enfrentando o PT.
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